SÉRIE PERSONAGENS DA ILHA DA MAGIA
Olá, meu nome é Noca e o meu ofício é iluminar a escuridão, quer saber como?
“O morro do Caboclo eu tive que acender, e na pedra do Urubu fazer a luz aparecer. Aeronaves subiam e desciam avisadas pela luz do lampião, e meu trabalho ficou importante desde então! Todos os dias a trilha do morro eu percorria, e ver o Campeche lá de cima me dava muita alegria!”
Na década de XX o Campeche foi escolhido como local de aterrissagem dos aviões do correio aéreo Francês. A chegada das aeronaves era precedida por avisos vindos por mensagem telegráfica e transmitidas via rádio. Os voos geralmente eram noturnos e aí entra em cena o acendedor do lampião. Noca era responsável pela tarefa de acender o lampião e colocá-lo no ponto mais alto do morro, na Pedra do Urubu, para sinalizar e orientar os pilotos franceses na aterrissagem de suas aeronaves. Noca subia o morro ao entardecer e no dia seguinte bem cedo retornava para apagar o lampião repetindo esta ação pelo tempo que fosse necessário.
Daí a denominação do Morro do Lampião, que antes se chamava morro do caboclo. Esse morro possui uma trilha que se tornou um ponto turístico com acesso a Pedra do Urubu de onde se pode ver toda a planície e costa sul/leste da Ilha, a região do aeroporto, os bairros da Costeira e Saco dos Limões, parte da região central da cidade e do continente, e a ponte Hercílio Luz.
O boneco Lampioneiro desperta em nós a importância do esforço e do trabalho de cada dia em prol de um bem maior. Ele reaviva as histórias do Campeche, transmitidas de geração a geração.
A coleção de bonecos é uma celebração á cultura e ao folclore regional e nacional. Para manter vivas as nossas histórias e tradições, compartilhando elas de forma lúdica com as nossas crianças!
Vem com a gente!
Comments